"No Brasil, cerca de 5% da população tem deficiência visual. Essas pessoas têm duas opções para conseguir se orientar por aí: uma bengala ou um cão guia. A bengala consegue ‘avisar’ seu usuário apenas dos perigos do chão. Se aparecer um toldo na frente dele ou uma placa, ele provavelmente vai bater a cabeça. E o treinamento de um cão guia custa cerca de 25 mil reais.
É com estes dados que começa o discurso dos mineiros Joaquim Eduardo de Oliveira, Luana Pereira Vaz e Wellington Rodrigues, alunos da Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa. O projeto deles representa uma alternativa mais segura e mais barata para deficientes visuais – são sensores que, ao serem colocados em diferentes partes do corpo, vibram ao sentirem a aproximação de algum objeto, indicando que um desvio deve ser feito. Quanto mais perto está um objeto, maior é a vibração.
O aparelho deve ser comercializado por no máximo R$ 300. “Um pouco mais caro que a bengala, mas com maior custo benefício. E bem mais barato e acessível que um cão-guia”, compara Joaquim."
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